Meditação ajuda a desenvolver a criatividade da criança

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Fonte: https://imaginationyoga.files.wordpress.com
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Meditar está cada vez mais entrando na rotina dos adultos, principalmente quem busca uma válvula de escape para a correria do dia a dia. Mas a meditação para crianças também tem efeitos fantásticos na vida dos pequenos.

Concentração, controle das emoções e autoconhecimento prometem uma infância mais tranquila e menos conturbada. Assim, desde pequenas as crianças aprendem técnicas que promovem seu próprio bem-estar e saúde mental.

Por que apostar na meditação para crianças?

Um dos grandes benefícios da meditação, seja para os adultos ou para os pequenos, é o estímulo da criatividade. A prática zen permite sentir uma liberdade interna capaz de despertar a imaginação e livrá-las de qualquer limite que possa ser imposto.

Na escola, habilidades como a concentração são essenciais para que o aprendizado seja absorvido e possa ser usado no cotidiano. O aumento da percepção e da capacidade de expressão também estão ligados à meditação para crianças e ao estímulo da criatividade.

Um estudo recente publicado na revista científica Education Psychology Review analisou as descobertas de outros 15 estudos desenvolvidos com estudantes da Austrália, Canadá, Índia, Taiwan e Reino Unido para compilar resultados. A pesquisa apontou três grandes benefícios da meditação na  escola: maior bem-estar, melhor habilidade de se socializar e a melhora nos resultados acadêmicos dos alunos.

Uma escola na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, inseriu na sua grade diária 30 minutos de quietude, sendo um período de 15 minutos pela manhã e outro na parte da tarde. Em três anos, a taxa de suspensão reduziu pela metade e em 65% as ausências. Além disso, a média geral dos alunos aumentou em 5%.

Como meditar com os pequenos

A técnica mais usada para a meditação para crianças é conhecida em inglês comomindfulness, algo que pode ser traduzido para consciente. Esse estilo permite que qualquer pessoa, independente de crenças religiosas ou filosóficas, consiga acalmar a mente com passos simples.

A meditação mindfulness exige que a pessoa concentre-se em algo simples do momento, geralmente a respiração, algum som específico ou uma sensação. Quando a mente se encher de pensamentos, basta deixá-los ir e retornar o foco para o ponto de partida.

Com crianças, é preciso usar a criatividade para que elas percebam como fazer o processo corretamente. Uma das técnicas é colocá-las todas deitadas com pernas e braços estendidos no solo. Cada uma deve escolher um ursinho ou outro brinquedo pequeno e posicioná-lo no peito.

O foco inicial consiste em mantê-las confortáveis, fazer com que sintam a cabeça no travesseiro fofo e em que partes específicas o corpo toca o chão. Em seguida, o professor ou pai que guia a meditação deve fazer com que elas foquem no movimento que a respiração faz e como isso mexe com ursinho ou brinquedo que escolheram.

É importante deixar a respiração fluir naturalmente. Aos poucos, com a concentração no momento, ela tende a ficar mais espaçada e mais profunda. Cerca de 15 minutos diários de prática já devem trazer mais tranquilidade para a mente de qualquer pessoa que queira se beneficiar da meditação.

William Li: Podemos fazer o cancro passar fome através daquilo que comemos?

William Li apresenta uma nova abordagem para combater o cancro: angiogénese, prevenir o crescimento da rede de vasos sanguíneos que nutre os tumores. O passo fundamental (e o melhor): Comer alimentos que combatem o cancro usando o seu próprio método de desenvolvimento.

Linhas de orientação para uma alimentação vegetariana saudável

O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável tem como missão “melhorar o estado nutricional da população, incentivando a disponibilidade física e económica de alimentos constituintes de um padrão alimentar saudável e criar as condições para que a população os valorize, aprecie e consuma, integrando-os nas suas rotinas diárias.” Com a edição deste “Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável” cumprem-se parte destes pressupostos, dando a conhecer e valorizando um modelo de consumo alimentar saudável junto da população e criando condições para que pela primeira vez, neste formato, em Portugal, os profissionais de saúde possam aceder a informação que lhes permitam ser mais conhecedores e competentes numa área em franca expansão.

Pedro Graça
Diretor PNPAS
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