Padrões de Pensamento Desajustados

  1. Padrões de pensamento que nos tornam optimistas a um nível irrealista:

O optimismo é um impulso natural no processo do pensamento. O optimismo exagerado é uma energia que não é aperfeiçoada e equilibrada. As pessoas que são exageradamente optimistas estão mais propensas a criar fantasias que sabem que não se irão realizar do que a criar um projecto a partir do qual possam trabalhar. Apesar de gostarem genuinamente dos outros, as pessoas que pensam dessa forma sentem-se muitas vezes profundamente sós. Quanto mais nos deixamos envolver pelos padrões de pensamento que nos tornam exageradamente optimistas, tanto mais desligados ficamos das nossas emoções. Se não entrar em equilíbrio, este impulso pode originar uma exaustão emocional. Do ponto de vista da medicina tibetana, ele pode também conduzir a um crescente estado de pânico interior e de ansiedade que pode contribuir para que o pensador se torne susceptível a cancros de garganta, pulmões ou tiróide. Dores lombares, enxaquecas e fobias têm também a sua origem neste estado.

Um bom pensador é um arquitecto da consciência. O pensar correcto é o processo de reunir energia invisível e de construir um edifício que torna as ideias ou as eventualidades reais. Se nos tornarmos pensadores ajustados, iremos testemunhar uma profunda mudança em termos sociais, culturais e globais. Passaremos a ser mais responsáveis pelas nossas acções. Compreenderemos a necessidade de cooperação mútua. Iremos sentir o impacte do pensamento à medida que ele ocorre, e o mundo tornar-se-á interligado por uma conexão empática que ajudará a definir as nossas sociedades como um todo, originando uma maior integração social. Estaremos a dar o primeiro passo para nos compreendermos uns aos outros.

  1. Padrões de pensamento que nos levam a ser medrosos, sombrios e deprimidos.

Possivelmente, todos nós nos sentimos receosos e em baixo num momento ou noutro da nossa vida. No entanto, quando o padrão de pensamento de alguém começa a incluir estes estados mentais numa base regular ou diária, a medicina tibetana considera que a mente está a reagir a forças cármicas que foram criadas porque o indivíduo foi avassalado pelo mundo que o rodeia.

De um modo geral, as pessoas que experimentam estes estados vivem com receio de comunicar com os outros. O conceito de timidez cobre esta experiência até certo ponto, mas no âmago deste medo de comunicar está na verdade um profundo sentimento de isolamento e abandono. Se este estado não for curado, o indivíduo pode ficar susceptível a comportamentos de dependência, doenças mentais, problemas de pele e do sistema nervoso central à medida que a idade for avançando.

  1. Padrões de pensamento em que nos encontramos focados apenas em resultados materiais, tais como dinheiro, a carreira e os relacionamentos:

Focarmos totalmente a nossa atenção nas posses, no controlo sobre os outros, nos recursos e nos eventos, no dinheiro e nos bens mundanos acabará por ser equivalente a cometer um suicídio lento. As pessoas que agem desta forma esqueceram-se de como viver. Divorciaram-se da vida. O mais triste é que há milhões de pessoas que vivem assim, gerando inquietação social e a lenta deterioração da integridade social, o que exerce uma pressão invisível sobre os outros para que ajam em conformidade.

O leitor pode achar que tal é compreensível, até mesmo digno de admiração, que uma pessoa que seja pobre pense de forma obsessiva em dinheiro e no trabalho. Mas na realidade esse comportamento faz diminuir as suas oportunidades de progresso porque o seu pensar obsessivo começa a desenvolver-se dentro dela e cria pilhas mentais de lixo. Quanto mais estreito for o nosso foco, tantas mais as oportunidades de mudança que perdemos. Corremos o risco de cair na armadilha de agirmos de acordo com a nossa obsessão e não de acordo com o nosso objectivo.

As pessoas que se focam nos relacionamentos fazem-no porque esperam que aqueles em que se estão a focar lhes permitirão ter o controlo da sua (delas) própria situação. Da mesma forma, as pessoas que fazem de si mesmas o centro das atenções usam os outros como amortecedores para se protegerem das dificuldades imaginadas das suas vidas.

Se uma pessoa rica tiver uma visão estreita a respeito do trabalho e do dinheiro, isso advém de uma falta de fé nas suas realizações: ela sente que no fundo não tem qualquer valor. Conheço um bilionário que está preso na armadilha do mundo que ele mesmo criou. Não tem qualquer fé naquilo que conseguiu e, no entanto, sente que deve organizar tudo para que possa continuar como está. Dorme pouco, veste-se com simplicidade e tem um carro pequeno, não porque assim o deseje, mas porque não consegue dar valor à sua riqueza e aos seus feitos. Sente receio das pessoas e está a começar a compreender porquê.

Por vezes esse tipo de pessoas foca-se exclusivamente em relacionamentos intensos com uma pessoa, ou com um grupo de pessoas em especial. Isto deve-se ao facto de elas quererem gostar de si mesmas e de se aprovarem a si mesmas. As pessoas para quem olham são espelhos que reflectem a imagem que desejam ver e em que querem acreditar.

Estes tipos de pessoas são susceptíveis a arterites, reumatismo, gota, doença de Parkinson, síndrome de Steele, e a um vasto leque de doenças inflamatórias e do sistema nervoso. Os cancros da vesícula biliar, do fígado e do intestino são também comuns.

  1. Padrões de pensamento em que nos encontramos em que nos encontramos obcecados com as actividades físicas e sexuais:

Quando uma pessoa apenas se ocupa destes assuntos, isso significa que ela se encontra emocional e espiritualmente bloqueada. Não é porque procuram uma intimidade emocional que elas pensam assim. Fazem-no porque inconscientemente sentem que perderam a ligação com as energias espirituais da sua personalidade e com o mundo que as rodeia. E por isso se concentram nas actividades físicas ou sexuais para encontrarem vitalidade e energia, e para se sentirem em ligação e vivas.

Distúrbios do sistema musculoesquelético são comuns nas pessoas com este padrão de pensamento, tal como o são as crises súbitas de depressão. A maioria experimenta uma grande solidão nos últimos anos de vida.

  1. Padrões de pensamento em que nos focamos nas actividades espirituais, artísticas e religiosas, enquanto negamos o mundo material, a nossa própria cultura e a sua influência sobre nós:

Este género de padrão de pensamento ocorre porque a pessoa está absorvida pela busca da verdade e de um sentido para a vida, mas a forma de efectuar essa busca é desajustada e nada produtiva. A transformação espiritual, o empenho artístico ou a vocação religiosa imbuídos de um valor perdurável vêm através de alguma forma de interacção com a nossa própria cultura, com as realidades materiais e com a arte. Estes são os catalisadores e os meios através dos quais os padrões de pensamento construtivos e libertadores têm lugar nesta vida.

As pessoas que desenvolvem este tipo de padrão de pensamento são susceptíveis a dependências de todos os tipos, a doenças mentais, a todas as formas de cancro, doenças de dentes, distúrbios dos órgãos reprodutores, dos olhos e da visão. Também têm tendência a não gostar da humanidade, a não obedecerem à autoridade e a serem intolerantes em termos culturais.

image
Fonte: images.portoeditora.pt

Quanto maior for o nosso conhecimento a respeito destes padrões de pensamento negativo, maiores serás as nossas capacidades para desenvolvermos um pensar construtivo. O simples facto de estarmos conscientes deles permite-nos começar a limpar a nossa mente destes pensamentos indomados e da dor emocional que originam. Podemos fazê-lo olhando profundamente para dentro de nós mesmos durante alguns minutos todos os dias e reflectirmos se algum deles ou se todos eles se encontram instalados em nós. Com uma rapidez surpreendente, passaremos a ter um insight em relação ao modo como nós afectamos os outros e o mundo à nossa volta. Isto, por sua vez, reduz o conjunto da ocorrência cármica na nossa vida.

À medida que as nossas energias mentais e espirituais se vão fortalecendo, o nível geral do nosso processo de pensamento vai-se tornando mais forte, o mesmo acontecendo com a qualidade das nossas experiências emocionais, este processo de compormos o nosso próprio carma tornar-se-á também ele profundo, sem esforço. Daremos por nós imbuídos de um sentimento mais profundo de responsabilidade pela forma como pensamos e nos comportamos connosco mesmos e com todas as criaturas vivas. Se decidirmos aceitar esta responsabilidade, começaremos a compreender que todas as criaturas vivas procuram comunicar.

O que desejam comunicar é sabedoria, felicidade e a compaixão incondicional que flui através de todos nós e que constitui a nossa base enquanto criaturas vivas.

 

in A Arte Tibetana de Viver, Christopher Hansard

 

In the Service of Life by Rachel Naomi Remen

In recent years the question ‘how can I help?’ has become meaningful to many people. But perhaps there is a deeper question we might consider. Perhaps the real question is not ‘how can I help?’, but ‘how can I serve?’

IMG_0110
Source: writenowcoach.com

 

Serving is different from helping. Helping is based on inequality; it is not a relationship between equals. When you help you use your own strength to help those of lesser strength. If I’m attentive to what’s going on inside of me when I’m helping, I find that I’m always helping someone who’s not as strong as I am, who is needier than I am. People feel this inequality. When we help we may inadvertently take away from people more than we could ever give them; we may diminish their self-esteem, their sense of worth, integrity and wholeness. When I help I am very aware of my own strength. But we don’t serve with our strength, we serve with ourselves. We draw from all of our experiences. Our limitations serve, our wounds serve, even our darkness can serve. The wholeness in us serves the wholeness in others and the wholeness in life. The wholeness in you is the same as the wholeness in me. Service is a relationship between equals.

Helping incurs debt. When you help someone they owe you one. But serving, like healing, is mutual. There is no debt. I am as served as the person I am serving. When I help I have a feeling of satisfaction. When I serve I have a feeling of gratitude. These are very different things.

Serving is also different from fixing. When I fix a person I perceive them as broken, and their brokenness requires me to act. When I fix I do not see the wholeness in the other person or trust the integrity of the life in them. When I serve I see and trust that wholeness. It is what I am responding to and collaborating with.

There is distance between ourselves and whatever or whomever we are fixing. Fixing is a form of judgment. All judgment creates distance, a disconnection, an experience of difference. In fixing there is an inequality of expertise that can easily become a moral distance. We cannot serve at a distance. We can only serve that to which we are profoundly connected that which we are willing to touch. This is Mother Teresa’s basic message. We serve life not because it is broken but because it is holy.

If helping is an experience of strength, fixing is an experience of mastery and expertise. Service, on the other hand, is an experience of mystery, surrender and awe. A fixer has the illusion of being causal. A server knows that he or she is being used and has a willingness to be used in the service of something greater, something essentially unknown. Fixing and helping are very personal; they are very particular, concrete and specific. We fix and help many different things in our lifetimes, but when we serve we are always serving the same thing. Everyone who has ever served through the history of time serves the same thing. We are servers of the wholeness and mystery in life.

The bottom line, of course, is that we can fix without serving. And we can help without serving. And we can serve without fixing or helping. I think I would go so far as to say that fixing and helping may often be the work of the ego, and service the work of the soul. They may look similar if you’re watching from the outside, but the inner experience is different. The outcome is often different, too.

Our service serves us as well as others. That which uses us strengthens us. Over time, fixing and helping are draining, depleting. Over time we burn out. Service is renewing. When we serve, our work itself will sustain us.

Service rests on the basic premise that the nature of life is sacred, that life is a holy mystery which has an unknown purpose. When we serve, we know that we belong to life and to that purpose. Fundamentally, helping, fixing and service are ways of seeing life. When you help you see life as weak, when you fix, you see life as broken. When you serve, you see life as whole. From the perspective of service, we are all connected: All suffering is like my suffering and all joy is like my joy. The impulse to serve emerges naturally and inevitably from this way of seeing.

Lastly, fixing and helping are the basis of curing, but not of healing. In 40 years of chronic illness I have been helped by many people and fixed by a great many others who did not recognize my wholeness. All that fixing and helping left me wounded in some important and fundamental ways. Only service heals.

Source: learningcommunity.us

SUGGESTIONS FOR DAILY PRACTICE

ADP-Beach-Meditation
Source: artofthedailypractice.com

1. A good place to start cultivating mindfulness is in the body.

2. Befriending your breath is a good idea, since you can’t leave home without it – and it is so related to our states of mind.

3. See if from time to time you can just feel the breath moving in and out of your body.

4. Locate where the breath sensations are most vivid, and “surf ” with full awareness on those breath waves, moment by moment – in the belly, at the nostrils, or wherever.

5. Try lying in bed for a few moments after you wake up, and just ride on the waves of your own breathing moment by moment and breath by breath.

6. Experiment with expanding your awareness around your breath until it includes a sense of the body as a whole lying in bed breathing.

7. As best you can, be aware of the various sensations fluxing in the body, including the breath sensations.

8. Just rest in the awareness of lying here breathing, outside of time, even if it is only for a minute or two by the clock.

9. When you notice that the mind has a life of its own and wanders here and there, keep in mind that this is just what minds do, so there is no need to judge it.

10. Just note what is on your mind if you are no longer in touch with the breath or with the sensations of the body lying in the bed, and without judgment or criticism, just let that be part of your awareness in the moment, and feature once again the breath and the body center-stage in the field of your awareness.

11. Repeat step 10 a few million times.

12. It is very easy to fall into the thought stream and get caught up in the future (worrying, planning) and the past (remembering, blaming, pining) and in reactive and often painful emotions.

13. No need to try to stop any of this from happening when you can just bring a big embrace of openhearted, spacious, accepting awareness to it and, lo and behold, you are once again sitting on the bank of the thought stream, listening to the gurgling but not so caught up in the torrent for the moment.

14. You can cultivate mindfulness in this way lying in bed for a few moments in the morning, or in the evening before going to sleep.

15. You can also cultivate mindfulness sitting, standing, walking, and eating – in fact, in any position or situation, including brushing your teeth, taking a shower, talking on the phone, running, working out at the gym, cooking, picking up the kids, making love, whatever is unfolding in your life in the present moment.

16. It helps to be present for it and for yourself.

17. Remember – the real meditation is your life, and how you inhabit it moment by moment

Source: palousemindfulness.com

 

CULTIVATING MINDFULNESS – Beginning or Deepening a Personal Meditation Practice

beyond-mindfulness-awareness-detachment
Source: www.themindfulword.org

1. The real meditation is how you live your life.

2. In order to live life fully, you have to be present for it.

3. To be present, it helps to purposefully bring awareness to your moments – otherwise you may miss many of them.

4. You do that by paying attention on purpose, in the present moment, and non-judgmentally to whatever is arising inwardly and outwardly.

5. This requires a great deal of kindness toward yourself, which you deserve.

6. It helps to keep in mind that good or bad, pleasant or unpleasant, the present moment is the only time any of us are alive. Therefore, it’s the only time to learn, grow, see what is really going on, find some degree of balance, feel and express emotions such as love and appreciation, and do what we need to do to take care of ourselves – in other words, embody our intrinsic strength and beauty and wisdom – even in the face of pain and suffering.

7. So a gentle love affair with the present moment is important.

8. We do that through learning to rest in awareness of what is happening inwardly and outwardly moment by moment by moment – it is more a “being” than a “doing.”

9. Formal and informal meditation practices are specific ways in which you can ground, deepen, and accelerate this process, so it is useful to carve out some time for formal practice on a regular daily basis – maybe waking up fifteen or twenty minutes earlier than you ordinarily would to catch some time for ourselves.

10. We bring awareness to our moments only as best we can.

11. We are not trying to create a special feeling or experience – simply to realize that this moment is already very special – because you are alive and awake in it.

12. This is hard, but well worth it

13. It takes a lot of practice.

14. Lots of practice

15. But you have a lot of moments – and we can treat each one as a new beginning.

16. So there are always new moments to open up to if we miss some.

17. We do all this with a huge amount of self-compassion.

18. And remember, you are not your thoughts or opinions, your likes or dislikes. They are more like weather patterns in your mind that you can be aware of – like clouds moving across the sky, – and so don’t have to be imprisoned by.

19. Befriending yourself in this way is the adventure of a lifetime, and hugely empowering.

20. Try it for a few weeks – it grows on you.

Source: palousemindfulness.com

 

O que deve (ou não) fazer com as mãos numa entrevista de emprego

Fonte: noticiasaominuto.com

A linguagem não-verbal nunca deve ser subestimada, muito menos numa entrevista de emprego.

Quando vai a uma entrevista fica nervoso, as suas mãos começam a suar e não sabe o que fazer com elas? Lembre-se de que numa entrevista tudo conta e cada pormenor será utilizado para tirar conclusões sobre si.

Fonte: pt.wix.com/blog/wp-content
Fonte: pt.wix.com

O Business Insider publicou uma lista das melhores e das piores posições para colocar as mãos numa entrevista de emprego, de acordo com a opinião de vários psicólogos e especialistas em linguagem não-verbal.

Colocar as palmas das mãos para cima. Ao colocar as palmas das mãos voltadas para cima dá ênfase ao que está a dizer. Culturalmente, esta forma de colocar as mãos está associada a uma maior sinceridade, honestidade e submissão. Valores que é muito importante transmitir numa entrevista de emprego.

Juntar os dedos. Especialmente unir as pontas dos dedos serve para dar ênfase às palavras. Se reparar, é uma fórmula muito utilizada pelos políticos e pelos empresários nos seus discursos.

Nunca esconda as palmas das mãos. Virar as palmas das mãos para baixo é um sinal de dominação e agressividade, de acordo com os especialistas em linguagem corporal. Uma posição nada aconselhável numa entrevista de emprego, onde é importante mostrar respeito e submissão.

Nunca ponha as mãos na anca. Colocar as mãos na anca ou nos bolsos pode dar a entender que tem algo a esconder. Os especialistas em linguagem corporal desaconselham esta posição, especialmente no contexto laboral.

Nunca tamborile sobre a mesa. Bater com os dedos na mesa indica impaciência e essa é uma característica que não deve transmitir a um futuro empregador.

Não cruze os braços. Deve evitar cruzar os braços num entrevista de emprego uma vez que mostra uma atitude defensiva. É aconselhável que se mostre o mais aberto possível perante uma futura oportunidade laboral.

Gestão de tempo

Fonte: expressomt.com.br

time-mngmt

Gerir o próprio tempo, ao contrário do que muitos pensam, está, sobretudo, relacionado com expectativas, sonhos e futuro. O processo de gestão do tempo vai além do pensamento de que é preciso administrar sempre o que é real, cotidiano e presente.

Antes de dar os primeiros passos em relação a uma vida organizada, ‘com tempo pra tudo’, é preciso reavaliar como está nossa caminhada em relação a nossa missão, valores, competências e sensações da vida.

Comece pensando em como você gostaria que estivesse sua vida daqui dois anos. Casado, solteiro, com filhos, chefe, empresário, viajando pelo mundo… Você se vê fazendo o que? Com quem? Em que lugar? Com quais experiências e quais conquistas? Pense em cada detalhe da sua vida exatamente realizada nos próximos dois anos.

Diante disso, faça um reconhecimento de quem você se torna quando tudo isso estiver realizado. Pense em quais seriam as prioridades para que isso acontecesse. Faça um passo a passo: o que prioritariamente você precisa realizar dentro do primeiro ano, a cada mês, a cada semana para que estivesse garantido o cenário descrito daqui dois anos. Com esse cenário desejado e pensado, comece as etapas de gestão de tempo.

De acordo com o coach, investigador de culturas ancestrais, autor e fundador da Organização Cóndor Blanco Internacional, Suryavan Solar, devemos estar sempre balanceando para um máximo de equilíbrio e integralidade na vida quatro energias principais: trabalho, descanso, lazer e estudo.

Que energia você terá que dedicar a cada uma dessas coisas – trabalho, descanso, lazer e estudo – para que daqui a dois anos você esteja como almeja? Crie uma agenda, similar a um cronograma escolar, onde você possa contemplar um quantitativo para cada uma dessas quatro energias e um quantitativo para cada um dos papéis exercidos, alinhado com a descrição de daqui dois anos que você fez.

Quando você planeja suas tarefas, consegue avaliar e refletir sobre a maneira como tem dividido seu tempo entre as atividades, além de não se esquecer de cumpri-las ou deixá-las para a última hora. Ao mensurar quanta energia e quanto tempo é preciso gastar no trabalho, no descanso, no lazer e no estudo, torna-se evidente quais as distrações e fatores que parecem importantes para você, mas na verdade não são.

Além de implementar essas dicas no cotidiano, procurar um profissional coach pode otimizar seus resultados. Durante as sessões de Coaching serão estabelecidas metas, objetivos e, ainda, serão estabelecidos prazos para que as atividades sejam cumpridas, a fim de se alcançar o que se deseja.

Mais do que isso, o coach poderá ser um grande facilitador do desenvolvimento citado, ou seja, ele poderá te ajudar a desenvolve habilidades e competências, que farão com que você realize planejamentos estratégicos assertivos, sabendo distinguir, como no caso citado, as energias necessárias para cada um dos segmentos da vida.

Vale lembrar que, a gestão de tempo não se refere apenas a cuidar ou organizar tarefas, mas está associado a ter uma visão ampla de produtividade e alta performance em qualquer fase e/ou área da vida.

Conexão

Fonte: arede.info [Com alterações ao texto original para melhor adequação ao português de Portugal]

Fonte: quantumleapalchemy.com
Fonte: quantumleapalchemy.com

Para acelerar o desenvolvimento pessoal, é essencial ter conexão consigo mesmo…

Uma palavra que tem um grau de importância muito grande para quem quer acelerar seu desenvolvimento pessoal é a Conexão.

  • Que grau de conexão você tem inicialmente consigo mesmo?
  • Tem dedicado tempo, pelo menos uma vez por semana, para ter um contacto íntimo consigo mesmo?
  • Quando é que se dedica a pensar em como a sua vida está caminhando?
  • Aonde a vida o vai levar com o que faz actualmente?
  • Quais os objectivos que você quer alcançar no curto, médio e longo prazo?

Na correria do dia-a-dia o grau de conexão consigo mesmo é atropelado pelos compromissos.

A conexão também é importante nas relações pessoais e profissionais.

  • Quanto é que você se conecta realmente com as pessoas que o cercam?
  • Você ouve realmente o que os outros querem comunicar?
  • Você consegue perceber não somente pela linguagem falada, mas pela linguagem do corpo?

E a conexão familiar?

  • Você realmente escuta a sua esposa e os seus filhos?
  • Tem dado tempo suficiente para simplesmente ouvir e conectar com o que é mais importante para si?

Como está a sua conexão com o ser divino?

  • Você tem religiosidade?
  • Acredita que existe algo superior a nós?

Inicialmente convido-o a dedicar pelos menos 15 minutos do seu dia para reflectir e conectar-se com a pessoa mais importante na vida. Você mesmo.

Meditação ajuda a desenvolver a criatividade da criança

Fonte: www.jb.com.br

Fonte: https://imaginationyoga.files.wordpress.com
                                                      Fonte: imaginationyoga.files.wordpress.com

Meditar está cada vez mais entrando na rotina dos adultos, principalmente quem busca uma válvula de escape para a correria do dia a dia. Mas a meditação para crianças também tem efeitos fantásticos na vida dos pequenos.

Concentração, controle das emoções e autoconhecimento prometem uma infância mais tranquila e menos conturbada. Assim, desde pequenas as crianças aprendem técnicas que promovem seu próprio bem-estar e saúde mental.

Por que apostar na meditação para crianças?

Um dos grandes benefícios da meditação, seja para os adultos ou para os pequenos, é o estímulo da criatividade. A prática zen permite sentir uma liberdade interna capaz de despertar a imaginação e livrá-las de qualquer limite que possa ser imposto.

Na escola, habilidades como a concentração são essenciais para que o aprendizado seja absorvido e possa ser usado no cotidiano. O aumento da percepção e da capacidade de expressão também estão ligados à meditação para crianças e ao estímulo da criatividade.

Um estudo recente publicado na revista científica Education Psychology Review analisou as descobertas de outros 15 estudos desenvolvidos com estudantes da Austrália, Canadá, Índia, Taiwan e Reino Unido para compilar resultados. A pesquisa apontou três grandes benefícios da meditação na  escola: maior bem-estar, melhor habilidade de se socializar e a melhora nos resultados acadêmicos dos alunos.

Uma escola na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, inseriu na sua grade diária 30 minutos de quietude, sendo um período de 15 minutos pela manhã e outro na parte da tarde. Em três anos, a taxa de suspensão reduziu pela metade e em 65% as ausências. Além disso, a média geral dos alunos aumentou em 5%.

Como meditar com os pequenos

A técnica mais usada para a meditação para crianças é conhecida em inglês comomindfulness, algo que pode ser traduzido para consciente. Esse estilo permite que qualquer pessoa, independente de crenças religiosas ou filosóficas, consiga acalmar a mente com passos simples.

A meditação mindfulness exige que a pessoa concentre-se em algo simples do momento, geralmente a respiração, algum som específico ou uma sensação. Quando a mente se encher de pensamentos, basta deixá-los ir e retornar o foco para o ponto de partida.

Com crianças, é preciso usar a criatividade para que elas percebam como fazer o processo corretamente. Uma das técnicas é colocá-las todas deitadas com pernas e braços estendidos no solo. Cada uma deve escolher um ursinho ou outro brinquedo pequeno e posicioná-lo no peito.

O foco inicial consiste em mantê-las confortáveis, fazer com que sintam a cabeça no travesseiro fofo e em que partes específicas o corpo toca o chão. Em seguida, o professor ou pai que guia a meditação deve fazer com que elas foquem no movimento que a respiração faz e como isso mexe com ursinho ou brinquedo que escolheram.

É importante deixar a respiração fluir naturalmente. Aos poucos, com a concentração no momento, ela tende a ficar mais espaçada e mais profunda. Cerca de 15 minutos diários de prática já devem trazer mais tranquilidade para a mente de qualquer pessoa que queira se beneficiar da meditação.

Animais contribuem para a inteligência emocional das crianças

Fonte: noticiasaominuto.com

Ter um animal de estimação, especialmente numa família com crianças, pode parecer demasiado complicado. Mas as recompensas podem ser muitas, especialmente para os mais novos.

Fonte: static.noticiasaominuto.com
                                                               Fonte: static.noticiasaominuto.com

Vários estudos comprovam que as crianças que têm um animal de estimação têm um índice de inteligência emocional superior. Isto porque, como destaca a plataforma Love Pet Food, os animais ajudam as crianças a desenvolver diferentes capacidades emocionais.

Compaixão. Se desde pequena a criança tiver um animal de estimação, saberá que aquele animal precisa de atenção. A relação entre a criança e o animal de estimação vai ajudá-la a criar empatia e a conseguir detetar as necessidades do animal. Valências que depois poderá aplicar também em relação às pessoas que a rodeiam.

Responsabilidade. Dar algumas responsabilidades à criança no que diz respeito aos cuidados a ter com o animal de estimação – como ter de lhe dar comida, água, de brincar ou passear com ele – vai dar-lhe um sentimento de competência e realização. Além disso poderá aumenta a independência e a autoestima da criança.

Desenvolvimento cognitivo. Quando fala com o animal de estimação a criança estará a desenvolver o seu sistema cognitivo. Imaginando histórias e desenvolvendo a fala.

Emoção. As crianças podem ter dificuldade em exprimir as suas emoções. Os animais de estimação podem ajudar a criança a sentir-se mais segura e confortável para o fazer.

Gestão do stress. Estudos apontam que as crianças preferem contar os seus problemas aos animais do que aos pais, por exemplo. Por isso o animal pode ser, além de boa companhia, um gestor de stress para a criança. Além disso, dar mimos aos animais ajuda a criança a reduzir os níveis de stress.